Isolamento social e o impacto invisível da solidão

O Meio e Mensagem publicou um extensa matéria sobre a solidão, questão que, em 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou como ameaça global à saúde pública. O isolamento social crescente, observado em grande parte da população adulta, tem impactos severos na saúde física e mental, comparáveis aos riscos do tabagismo.

A solidão é um sintoma de uma sociedade com conexões fragilizadas, afetando a produtividade, o engajamento e a confiança nas instituições. As causas são multifacetadas, incluindo a dificuldade em lidar com adversidades, a carência de habilidades sociais e o paradoxal efeito da tecnologia, que, apesar de conectar, muitas vezes reduz as interações reais e a qualidade dos vínculos.

Mulheres, idosos e jovens são grupos particularmente vulneráveis. Há esforços globais para abordar o problema, como a criação de ministérios dedicados à solidão em alguns países, visando combater fenômenos como mortes solitárias e o isolamento social extremo entre jovens.

A solidão é um desafio de saúde pública, mas há passos práticos para mudar isso. Primeiro, admita para si mesmo que está se sentindo solitário. Depois, comece a buscar conexões no dia a dia. Inscreva-se em um curso, comece um novo hobby em grupo ou chame um conhecido ou familiar para alguma atividade, como cinema ou cafeteria. Priorize o tempo cara a cara em vez das telas. É normal sentir receio, mas dar o primeiro passo para interagir é fundamental para reconstruir seus laços.

Cardio: quanto tempo você precisa se exercitar?

O preparador físico Márcio Atalla indica que a duração da atividade aeróbica é um fator determinante na queima de gordura, independentemente da modalidade escolhida.

Além disso, Atalla afirma que a intensidade do exercício desempenha um papel fundamental, mesmo em treinos mais curtos. Ao elevar a intensidade, você aumenta o gasto calórico total, otimizando a queima de gordura.

Nesse sentido, atividades que recrutam diversos grupos musculares, como corrida, natação e remo, se destacam como as mais eficientes.

A unificação visual da Apple

A ideia da Apple de unificar a linguagem visual dos seus sistemas é interessante, mas tomar o visionOS como modelo principal não parece adequado. Como o visionOS é voltado para realidade aumentada, o uso de elementos translúcidos faz sentido. Afinal, trata-se de sobrepor uma camada virtual ao mundo real. 


No entanto, aplicar essa estética em ambientes puramente digitais pode comprometer a legibilidade e a experiência do usuário. Na prática, o uso de elementos translúcidos pode criar um ambiente visualmente confuso, com imagens sobrepostas competindo entre si. Como ocorre nesse vídeo.

O que vem depois do adeus

Em 13 de junho de 1995, Alanis Morissette lançava sua obra-prima: Jagged Little Pill. Rejeitado por quase todas as gravadoras, o disco encontrou espaço na Maverick (selo de Madonna) que apostou na honestidade de Alanis, destoante do cenário musical da época. Enquanto muitas cantoras suspiravam por romances idealizados, Alanis preferiu expurgar as dores do amor.

Em muitos momentos, Jagged Little Pill ecoa o rock dos anos 1990, com guitarras distorcidas e vocais intensos. Dave Navarro e Flea (do Red Hot Chili Peppers) participam da visceral “You Oughta Know”. Mesmo quando a voz de Alanis soa suave, as letras mantêm a melancolia, como na agridoce “Ironic” e na dolorosa “Your House”, faixa-bônus ao fim do disco. Já “Hand in My Pocket” e “You Learn” falam sobre seguir em frente, enquanto “Head over Feet” celebra o renascimento do amor.

Produzido por Glen Ballard, coautor da música “Man in the Mirror” (Michael Jackson), Jagged Little Pill vendeu mais de 25 milhões de cópias pelo mundo, 15 milhões só nos EUA. Em 1996, Alanis levou para casa vários Grammys, incluindo: melhor performance de rock vocal feminina (“You Oughta Know”), melhor canção de rock (“You Oughta Know”), melhor álbum de rock e álbum do ano.

A fórmula do amor

A 'química' entre duas pessoas é mais do que uma metáfora, segundo especialistas. Para a engenheira Ligia Senise Bussad, a comparação com reações químicas é pertinente. “Faz todo o sentido. A química nada mais é do que dois elementos reagindo e formando um produto”, afirma.

E o que seria aquela sensação de 'clique' que sentimos por alguém? Segundo o psicólogo Esdras Guerreiro Vasconcelos, da USP, isso se deve à liberação de hormônios como a ocitocina, responsável pela sensação de bem-estar, e a dopamina, associada ao prazer e à recompensa. Essa combinação cria uma espécie de 'química corporal' que intensifica a conexão entre as pessoas.

Já o psicanalista Chaim Samuel Katz, seguindo a teoria freudiana, explica que a 'química' entre indivíduos surge a partir de processos de identificação, nos quais nos reconhecemos em outro e estabelecemos vínculos.

Pouco carboidrato, alto benefício: Entenda a dieta low carb

Low carb não é sinônimo de restrição total. O urologista José Carlos Souto, autor de "Uma dieta além da moda", mostra que é possível incluir frutas e outros alimentos (como batata-doce, mandioca, arroz, milho e feijão) em uma dieta baixa em carboidratos.

A epidemia de ansiedade

A pressa se tornou o novo normal, impulsionada pela constante busca por informação. A sensação é de que quem não está sempre atualizado não está em sintonia com o mundo. Isso gera uma ansiedade crescente, deixando muitas pessoas sobrecarregadas em meio a tanto conteúdo. A dependência da tecnologia, similar a um vício, nos torna reféns de estímulos externos.

A dificuldade de se desconectar da internet e dos dispositivos móveis, por exemplo, é um sinal claro dessa dependência. Essa busca incessante por estímulos externos impede que nos conectemos com nosso mundo interior, dificultando o autoconhecimento. Essa ânsia por novidades tem um preço: a perda da capacidade de reflexão e a intensificação de sentimentos como ansiedade e insegurança.

É importante ressaltar que a tecnologia, por si só, não é a vilã da história. Tecnologias de informação e comunicação facilitam o acesso a conhecimento, bem como podem propiciar a interação interpessoal. O problema está no excesso e na forma como utilizamos essas ferramentas.

Uma possível solução para esse cenário é... olhar para o passado. A prática da meditação, uma técnica milenar, comprovada cientificamente, auxilia na redução da ansiedade e da depressão. A meditação proporciona um momento de pausa e reflexão, permitindo que nos conectemos com nosso interior e encontremos um equilíbrio entre o mundo exterior e nosso mundo interno.

Creatina e envelhecimento

A perda de massa muscular relacionada à idade é um problema de saúde pública. Essa condição pode levar à fragilidade, à redução da capacidade funcional e ao aumento do risco de quedas. A suplementação com creatina, um composto natural que auxilia na produção de energia muscular, tem sido investigada como uma possível estratégia para combater essa questão e melhorar a qualidade de vida de idosos.

Um estudo recente investigou os efeitos do consumo de creatina em um curto período sobre a força muscular, composição corporal e desempenho funcional de mulheres idosas. As participantes foram divididas em dois grupos: um que recebeu suplementação de creatina e outro que recebeu um placebo.

Os resultados foram promissores. O grupo que consumiu creatina apresentou um aumento significativo na força muscular, tanto em exercícios de membros superiores (como o supino) quanto em membros inferiores (como o leg press). Além disso, houve um aumento na massa muscular e uma melhora no desempenho em testes de funcionalidade.

Então você foi humilhado publicamente

A tecnologia intensifica a humilhação pública. É o que defende Jon Ronson no livro 'So You’ve Been Publicly Shamed'. O autor demonstra como a internet, com sua velocidade e alcance, exagera e prolonga o sofrimento das vítimas de julgamentos virtuais. O projeto chegou virar um podcast, agora descontinuado

A Internet se tornou uma arena na qual a humilhação pública é um esporte nacional. A rapidez com que os julgamentos são feitos e a sede por vingança virtual transformam as vidas de muitas pessoas. Cada ser passa a ser reduzido a único ato, o pior momento. 

Nem sempre foi assim: a vergonha foi um mecanismo evolutivo que promoveu coesão social. É isso que defende o livro "Is shame necessary?"de Jennifer Jacquet. Para a professora da New York University, essa emoção, embora muitas vezes vista como negativa, desempenhou um papel fundamental na evolução da sociedade humana, incentivando as pessoas a seguirem as normas do grupo e evitando comportamentos que possam prejudicar a comunidade.

Paciente zero

A vigília moral perpetua seus julgamentos. Em discurso no TED, intitulado "O preço da vergonha", Monica Lewinsky usou sua própria experiência para denunciar a cultura do cancelamento e a humilhação pública na era digital. Nos anos 1990, ela foi alvo de uma intensa campanha de difamação após seu envolvimento com um ex-presidente norte-americano. Durante 10 anos, a ex-estagiária manteve-se em silêncio. Apenas na década passada começou a abordar o assunto. 

Após o escândalo, Lewinsky se mudou para Londres, onde obteve seu mestrado em psicologia social na London School of Economics. Recentemente, passou a alertar para os perigos da exposição online e a necessidade de mais empatia. 

Lewinsky passou a acreditar que a própria dor poderia adquirir um significado diferente. Um processo de cura individual que poderia beneficiar outras pessoas. "Compartilhando minha história, eu poderia ajudar outros em seus momentos mais sombrios de humilhação. A questão passou a ser: Como posso encontrar e dar um propósito ao meu passado?"


Caminhos da vida

A caminhada, em todas as suas nuances, é o tema central de "A História do Caminhar" de Rebeca Solnit. A autora nos convida a uma reflexão sobre o ato de andar, apresentando diversos perfis, do peregrino ao flâneur, expressão francesa que representa "andar sem rumo". Com um olhar especial para o espaço urbano, Solnit nos mostra como o caminhar pode ser uma forma de conhecer e experimentar a cidade de maneira mais profunda.