Habilidades que a inteligência artificial (ainda) não consegue substituir



O desenvolvimento da inteligência  artificial generativa tem despertado alumbramentos decorrentes das soluções - ágeis e assertivas - que esse recurso apresenta. Mas essa tecnologia também causa apreensão devido à perspectiva de empregos serem substituídos pelo cérebro eletrônico.

Martin Ford, autor do livro Rule of the Robots: How Artificial Intelligence Will Transform Everything ("A regra dos robôs: como a inteligência artificial irá transformar tudo"), explica que três áreas têm menor probabilidade de serem substituídas pela inteligência artificial

  • Empregos criativos. Porém, nem todos os trabalhadores da economia criativa estão protegidos. Atualmente, a IA já consegue conceber criações visuais. Nesse ponto, o autor se refere a atividades voltadas para a elaboração de novos caminhos na ciência (medicina) ou que entregam soluções comerciais distintas;
  • Trabalhos que exigem relações interpessoais sofisticadas (como enfermeiros, consultores comerciais e jornalistas investigativos);
  • Atividades relacionadas à solução de problemas em ambientes imprevisíveis (eletricistas, encanadores, soldadores etc.)
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GTD (Get Things Done), a arte de fazer acontecer

Você conhece o sistema de produtividade pessoal GTD (Get Things Done)? Acima, o próprio criador do método, David Allen, explica a funcionários do Google como o sistema funciona.
Para se aprofundar sobre o tema, recomendo o ótimo livro de Allen, A Arte de Fazer Acontecer. A premissa do método é simples: não tente controlar o tempo, gerencie sua mente.
Abaixo, alguns tópicos desse sistema de autogestão:
  • É fácil perder o controle da sua própria rotina porque tentamos gerenciar tudo só de memória e não temos um sistema adequado para desopilar a mente e gerenciar processos.
  • Não precisamos de mais organização rígida e sim de flexibilidade e capacidade de responder rapidamente aos problemas.
  • O conceito de “mente como água”, inspirado nas artes marciais. Sem reações exageradas ou inadequadas, precisamos fazer o que é necessário, sem sofrer por antecedência ou superdimensionar problemas.
  • É necessário estar presente no momento e manter a concentração. Ficamos boa parte do tempo distraídos, seja rejeitando a realidade ou tentando evitá-la. Assim, acabamos mais ocupados ainda e, pior, sem resolver as pendências.
  • É necessário equilibrar controle com uma perspectiva mais ampla da sua vida e trabalho.

Dica do blog Magaiver

Qual o tamanho do sucesso do tiktok?

 

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Atualmente, o Tiktok exibe para poucos usuários vídeos com até 5 minutos. A proposta é testar se o público aprova conteúdo mais longo. Entretanto, uma pesquisa interna revelou que metade da audiência considera estressante vídeos com mais de um minutoAlém disso, um terço dos usuários assiste vídeos em velocidade acelerada. Um jovem sintetizou a questão: “Não é por falta de tempo, mas porque não consigo me concentrar”. 

Mesmo assim, muitos analistas acreditam que o Tiktok vai investir nos vídeos mais longos, o que permitirá a competição com o YouTube. Além de serem mais relevantes para o mercado publicitário, vídeos longos poderiam atrair um público mais velho, menos afeito a vídeos com coreografia e dublagem. Atualmente, mais da metade da audiência do Tiktok tem entre 18-24 anos. Diariamente, um usuário típico do Tiktok assiste a quase 90 minutos de vídeos.

Por outro lado, há quem avalie que a ampliação do tempo possa comprometer o grande trunfo do Tiktok: seu algoritmo capaz de sugerir com elevada precisão o que o indivíduo quer assistir. Analisar vídeos curtos seria uma forma mais eficaz de gerar insights sobre as preferências de cada um. 

A solução poderia ser na interface do app. Vídeos curtos e longos não se misturariam, cada um ganharia uma área específica. 

Os caminhos são variados. Enquanto o Tiktok estuda aumentar o tempo máximo de duração dos vídeos, outras plataformas preferem adotar os passos iniciais do Tiktok. Um Reels, no Instagram, dura até 90 segundos. Já o shorts, do Youtube, pode ter, no máximo, um minuto.

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Como trabalhar remotamente de forma colaborativa

 
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Por trabalhar como consultor de comunicação sem “respeitar” diferenças geográficas, utilizo diversos recursos no meu fluxo de trabalho, sejam apps, softwares de computador ou ferramentas que funcionam diretamente do navegador.


Se você está interessante em trabalho remoto, o Webdesign Depot produziu um guia sobre como trabalhar à distância colaborativamente. Mostro algumas das ideias abaixo, bem como complemento com práticas minhas.

Comunicação
O primeiro passo é construir a confiança mútua. Reuniões via SkypeGoogle Hangout ou telefone podem ser úteis. Para encontrar um horário propício para todos se reunirem, o Google Agenda tem um ótimo recurso.

Seja acessível. Responda prontamente e-mails (Facebook MessengerTelegramo super seguro Signal ou outro comunicador da sua preferência) e fique disponível no horário comercial. Tentaria evitar o WhatsApp, posto que ele fica “preso” a um único aparelho (e sua versão espelho na web). Soluções multiplataforma, que permitem realizar a tarefa a partir de várias estações de trabalho, são mais interessantes.

Guarde todas as mensagens trocadas (vai por mim, garante sua segurança). Se possível, peça automaticamente a confirmação de e-mail (já me evitou bastante confusão, no estilo “não recebi tal e-mail”, “não foi o que combinamos” etc.). Caso não receba resposta, envie novamente. Se notar que a comunicação está truncada, ligue.

Se optar pelo vídeo, não esquecer de se vestir apropriadamente, bem como estar num local que lembre uma atuação profissional (mesmo que seja na sua residência). Outra tática é envolver o cliente no processo, para que ele se sinta ouvido, colaborando no trabalho.

Proposta
Depois da prospecção, não inicie logo as atividades. Não esqueça de ter um contrato assinado, com texto claro, que diga quais são as obrigações e responsabilidades de cada parte. Você tem de estipular o número de revisões do cliente. Do contrário, pode estar dando boas vindas ao retrabalho, estouro de orçamento, prazos dilatados etc.

É necessário também estipular os prazos do projeto (e das etapas). Não apenas seus, mas também dos clientes (aprovação, envio de materiais etc.) Se houver atraso, muitos contratantes esquecem que demoraram a remeter o que foi acordado, mas lembram-se de cobrar o material final. Por isso, deixe claro que a protelação da entrega pode refletir em mais custos.

O trato inicial é importante, mas não fique refém dele. Seja criativo. Busque soluções alternativas. Muitas vezes, o cliente pode prometer, mas não cumprir (envio de imagens, informações etc.) Procure alternativas na internet, por exemplo. Ganhará pontos. Outro detalhe importante é não atrelar sua atividade a outra demanda (exemplo: você fez os textos, mas outro profissional ficou responsável pelo design). Pagamentos e prazos devem ser distintos, a não ser que tenha sido contratado para liderar todo o projeto.

Gestão do projeto
Há ferramentas digitais que facilitam bastante o gerenciamento de projetos. Apps como Trello e Asana são os meus preferidos, por organizarem o fluxo de trabalho em cartões, no estilo kanban.

Ao invés de criar arquivos (textos, planilhas etc.) no computador, opte por suíte de aplicativos online (Google Docs e Office Online) e discos virtuais (Google DriveBoxOneDrive e Dropbox). Para anotações, há os ótimos e recém-lançados Bear Dropbox Paper e os tradicionais EvernoteOnenote e Google Keep Se quer uma ferramenta menos rebuscada, Simplenote.

(Cuidado ao receber arquivos via comunicadores. Ainda mais se trabalha com material gráfico. A praticidade e a rapidez da comunicação tem um preço: fotos, por exemplo, têm sua resolução diminuída. Recomendo hospedar na nuvem, nos discos rígidos virtuais citados anteriormente)

Como o contato será feito de forma virtual, tome cuidado com a comunicação. Evite ser direto demais, bem como não inunde o cliente com mensagens repetitivas. Eu utilizo relatórios (semanais ou quinzenais) que lembram o andamento das atividades. Deixo claro o que já foi feito e, no caso de aprovação, informo que estou partindo para outra etapa. Ser pró-ativo é melhor do que ser cobrado. Ademais, esse cuidado permite que você se organize melhor.

Quando o trabalho envolve vários fornecedores, adotar uma plataforma mais robusta de comunicação, como o app Slack, pode ser a solução para evitar a troca insana de documentos por e-mail. Se a diferença de fuso horário é grande entre a equipe, Timezone é uma ótima forma de sincronizar todo mundo.

Disciplina
Trabalhar sozinho pode ser um convite para a procrastinação. Para contornar a distração, EscapeRescueTime e Forest são bons recursos. Se quer monitorar seu tempo de trabalho, ainda mais se cobra por hora, utilize ferramentas como TogglHours Time TrackingPaydirt e Timely.

Seja cético mesmo quando os clientes prometem utilizar esses recursos. Muitos aderem no início e vão abandonando com o tempo. Na prática, a maioria deles optará por e-mail ou Whatsapp mesmo, ferramentas já inseridas no dia a dia.

O mais importante é você controlar o andamento do projeto. A maioria dos clientes está envolvida em outras atividades, até porque muitas das demandas solicitadas não fazem parte do seu core business. Por isso, se ele está terceirizando determinada atividade, é melhor também que você assuma as rédeas do projeto.

Esse texto passa por constante atualização. Teria alguma dica? Compartilhe.

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Imagem via Flickr de DarthNick

A grande resignação



No mundo, cada vez mais pessoas estão abandonando seus empregos para encarar um ano sabático, procurar desafios profissionais e alimentar novas aptidões. O fenômeno foi batizado de “A grande resignação”. “O meu trabalho não controla minha vida” seria a reflexão de quem abraça o movimento, conforme frisa o jornalista Pedro Doria.

A pandemia é uma das causas do fenômeno. A reclusão forçada fez muitos questionarem o propósito de suas vidas. A transformação digital, que cria novas dinâmicas de trabalho, é outro fator importante.

Esse papo entre Cora Rónai e Doria faz uma boa apresentação do tema.


 

O futuro da economia de influência

 

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Segundo o site FastCompany, a produção de conteúdo digital caminha para menor ênfase às redes sociais e maior dedicação a um único espaço. O próximo passo da economia de influência aponta para a criação de um hub, no qual o criador de conteúdo pode monetizar sua atividade através de assinaturas. 

As redes sociais serviriam para construir audiência. Quando o comunicador se torna referência em determinado assunto, ele irá atrair o público que o acompanha nas diversas redes sociais para uma plataforma que agregará vários serviços. Nesse destino, ele publica conteúdo, cobra assinatura, promove eventos etc. Segundo a FastCompany, “57% dos criadores veem a receita direta por meio de recursos como assinaturas como mais cruciais para o futuro do que a receita obtida via rede social.”

Esse espaço agregador seria um destino mais apropriado para a dinâmica da comunidade. A aproximação entre criador e audiência reforça a relação, pois vai além do curtir e deixar um comentário. 

Além disso, o hub não precisa de um número de inscritos tão elevado, visto que públicos-alvo direcionados são mais valiosos. Outra redução relevante está relacionada ao número de atualizações. Ao invés da necessidade de publicar nas redes sociais cinco/sete vezes por dia, um hub poderia ser alimentado com apenas duas/três postagens por semana.

Windows



Em outubro, a Microsoft planeja lançar o Windows 11, a nova versão do seu sistema operacional. O Windows está instalado em 80% dos computadores pessoais no mundo (dados de 2020). Google Chrome OS e Apple macOS respondem, respectivamente, por 10% e 7% desse setor. Todos os meses, mais de um bilhão de pessoas usa a versão mais recente do sistema, o Windows 10. 

Acima, o vídeo traz um histórico do Windows, demonstrando como o sistema operacional da Microsoft conseguiu conquistar -e manter- sua dominância no mercado de sistemas operacionais.