A pressa se tornou o novo normal, impulsionada pela constante busca por informação. A sensação é de que quem não está sempre atualizado não está em sintonia com o mundo. Isso gera uma ansiedade crescente, deixando muitas pessoas sobrecarregadas em meio a tanto conteúdo. A dependência da tecnologia, similar a um vício, nos torna reféns de estímulos externos.
A dificuldade de se desconectar da internet e dos dispositivos móveis, por exemplo, é um sinal claro dessa dependência. Essa busca incessante por estímulos externos impede que nos conectemos com nosso mundo interior, dificultando o autoconhecimento. Essa ânsia por novidades tem um preço: a perda da capacidade de reflexão e a intensificação de sentimentos como ansiedade e insegurança.
É importante ressaltar que a tecnologia, por si só, não é a vilã da história. Tecnologias de informação e comunicação facilitam o acesso a conhecimento, bem como podem propiciar a interação interpessoal. O problema está no excesso e na forma como utilizamos essas ferramentas.
Uma possível solução para esse cenário é... olhar para o passado. A prática da meditação, uma técnica milenar, comprovada cientificamente, auxilia na redução da ansiedade e da depressão. A meditação proporciona um momento de pausa e reflexão, permitindo que nos conectemos com nosso interior e encontremos um equilíbrio entre o mundo exterior e nosso mundo interno.