O Meio e Mensagem publicou um extensa matéria sobre a solidão, questão que, em 2023, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou como ameaça global à saúde pública. O isolamento social crescente, observado em grande parte da população adulta, tem impactos severos na saúde física e mental, comparáveis aos riscos do tabagismo.
A solidão é um sintoma de uma sociedade com conexões fragilizadas, afetando a produtividade, o engajamento e a confiança nas instituições. As causas são multifacetadas, incluindo a dificuldade em lidar com adversidades, a carência de habilidades sociais e o paradoxal efeito da tecnologia, que, apesar de conectar, muitas vezes reduz as interações reais e a qualidade dos vínculos.
Mulheres, idosos e jovens são grupos particularmente vulneráveis. Há esforços globais para abordar o problema, como a criação de ministérios dedicados à solidão em alguns países, visando combater fenômenos como mortes solitárias e o isolamento social extremo entre jovens.
A solidão é um desafio de saúde pública, mas há passos práticos para mudar isso. Primeiro, admita para si mesmo que está se sentindo solitário. Depois, comece a buscar conexões no dia a dia. Inscreva-se em um curso, comece um novo hobby em grupo ou chame um conhecido ou familiar para alguma atividade, como cinema ou cafeteria. Priorize o tempo cara a cara em vez das telas. É normal sentir receio, mas dar o primeiro passo para interagir é fundamental para reconstruir seus laços.